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Quarta, 13 de Fevereiro de 2013 |
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Pagamentos móveis podem chegar a US$ 1 trilhão em 2015
Especialistas dizem que a tecnologia agora está em muitos lugares, e que os maiores obstáculos envolvem engajamento com consumidores e comerciantes
Usar um smartphone para pagar compras em vez de um cartão físico de débito ou crédito pode se tornar um negócio de 1 trilhão de dólares em 2015, e algumas tecnologias auxiliares para o engajamento dos consumidores podem ajudar a fazer com que isso aconteça.
Comprar produtos em um smartphone não é algo novo, mas o campo de pagamentos móveis – nos quais os dispositivos móveis podem aceitar pagamentos com cartão de crédito físico ou fazer tais pagamentos sem um cartão em lojas físicas - tem crescido. Especialistas dizem que a tecnologia agora está em muitos lugares, e que os maiores obstáculos envolvem engajamento com consumidores e comerciantes.
"Está tudo finalmente acontecendo. Temos pagamentos móveis agora", disse o analista Nick Holland, do Yankee Group, citando Square, Google Wallet e o sistema de pagamento móvel Isis (disponível em Salt Lake City, e Austin, no Texas) como exemplos. A indústria é complexa. "Pagamentos móveis" é muitas vezes usado como um termo abrangendo não apenas as operações físicas feitas com o telefone, mas também serviços de cobrança incorporados em aplicativos móveis e compras dentro das app-store, como comprar músicas no iTunes.
Holland espera que o mercado total de transações móveis chegue a 1 trilhão de dólares até 2015. Existem atualmente 7 bilhões de dólares de transações processadas por ano por meio do Visa e MasterCard. "É uma grande oportunidade. Nós apenas raspamos a superfície até agora", disse ele durante um painel no Apps World, em San Francisco, uma conferência e feira para desenvolvedores de aplicativos.
Até que haja a adoção generalizada, os desenvolvedores devem fazer aplicativos móveis complementares que não processem as transações, mas que ainda estejam sob o guarda-chuva de pagamentos móveis, concordaram alguns presentes no painel. A ideia é que os consumidores possam fazer compras com um cartão físico de débito ou crédito, ou dinheiro, mas tenham acesso imediato a aplicativos de smartphones que melhorem a transação. A carteira física não cairá no esquecimento em breve, disseram os participantes.
O objetivo seria oferecer algo que torna a transação mais rápida, mais barata e mais conveniente. "Os pagamentos já funcionam muito bem", disse Holland. "A existente transação com cartão de crédito não é algo ruim para o consumidor. Então você tem que fornecer a ele algo maior e melhor”.
IDG Now
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