| NOTÍCIA |
Terça, 9 de Abril de 2013 |
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Banda larga móvel deverá alcançar 82 mi de usuários no Brasil em 2013
Serviço ganhará um impulso com entrada em operação das redes 4G, mas preço dos smartphones pode ser um entrave.
O LTE é a principal tendência no segmento móvel, com destaque para regiões da América do Norte, com Estados Unidos e Canadá; Ásia-Pacífico, com Japão, Coréia do Sul e China; e Europa com mercados como Alemanha e Suíça, onde a tecnologia já é madura. A confirmação é de estudo divulgado no Brasil pela Huawei e Teleco nesta terça-feira (9/04),
Segundo o balanço, a tecnologia pode alavancar os resultados da banda larga móvel no Brasil em 2013, que somente em fevereiro registrou 65,7 milhões de acessos móveis, e com o movimento em torno do LTE pode fechar 2013 com 82 milhões.
Já existem 68,3 milhões de acessos com LTE globalmente e os EUA, considerado maior mercado, contabilizam cerca de 50%, com AT&T e Verizon como principais operadoras. Segundo dados da Root Metrics, a velocidade do serviço móvel varia de 11Mbps a 3,8Mbps com o 4G, e no Brasil, a velocidade do 3G foi de 1,2Mbps no 3º trimestre do ano passado.
O Brasil já tem superado em dados móveis, e segundo as companhias, o LTE pode desafogar o tráfego do 3G por atrair os usuários que consomem mais dados.
“Entretanto, é preciso permitir que aparelhos operem nas duas frequências, a de 450MHz e de 700MHz, e funcione com tecnologias “anteriores”, como 2G e 3G.” Explica Eduardo Tude, CEO da Teleco. O gestor acrescenta que esse movimento maior em torno da banda larga móvel é normal. “Vimos isso acontecendo com a telefonia, agora é a vez dos dados”.
As empresas acreditam no aumento de vendas de smartphones, que para Tude está aliado ao baixo resultado do mercado de PCs, que fechou 2012 com queda de 3,2%. “O smartphone vai se tornar o principal dispositivo de acesso à internet móvel, e se em 2009 os desktops superavam, poucos anos depois, em 2012, já vimos o avanço dos dispositivos”, explica.
Preço dos dispositivos
Todavia, o preço faz parte do debate em torno dos dispositivos LTE, que pelo menos na fase inicial no Brasil serão mais caros. “Nessa primeira fase isso será um entrave, pois não basta as operadoras colocarem rede, se o preço será determinante para adoção da tecnologia”, afirma Tude e pontua: “mas o crescimento será um processo gradativo, como foi com o 3G”, e prevê que a rede LTE que não terá suporte a voz como em outros países será um canal essencial para o crescimento do VoIP. “Veremos o usuário utilizar o 4G para acessar voz sobre IP”.
Dentro desse contexto, a Huawei informou que o desenvolvimento de tecnologias compatíveis com o 450Mhz está dentro da estratégia com LTE, uma vez que a frequência está disponível em 61 países.
“Temos equipamentos 450Mhz quase padronizados. Esperamos que a conclusão da padronização (da frequência) saia no segundo semestre”, destaca o CTO da Huawei, José Augusto de Oliveira Neto, e explica que as principais fabricantes já participam desse processo desde o início, e aguardam a definição para investir em equipamentos. “Não podemos investir em produção sem saber a frequência”, pontua.
A companhia também destaca o lançamento de alguns modelos de set-top-boxes, já disponíveis em outros mercados, que integram LTE, voz, dados cabeados e TV, como uma central de conectividade do futuro.
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